Do transporte de grãos ao surgimento da bebida. O poder de transformação do alimento.
O aumento da massa de grãos de kefir após um determinado tempo, em condições adequada, permite o desenvolvimento da bebida fermentada em questões físicas e sensoriais.
Nas últimas décadas, o kefir tornou-se popular em vários países. Embora, aqui no país seja algo novo a nível de descoberta. Em diversos países o consumo da bebida já é realizado há décadas.
Possuindo uma aparência semelhante à couve-flor, com forma irregular e coloração amarelada ou esbranquiçada, o kefir, além de gostoso é extremamente saudável, se consumido principalmente frequentemente.
Em virtude disso, muitas pessoas compartilham os grãos para a realização de novas bateladas de produtos.
Com a capacidade de fermentar em diversos substratos como água, leite de vaca, cabra, ovelha, búfala, açúcar mascavo, sucos de frutas, extrato de soja, entre outros produtos, os grãos de kefir apresentam um flavor final característico as suas condições de preparo, processamento e matéria-prima.
Normalmente, o crescimento médio diário dos grãos é de 5 % para os grãos de leite e cerca de 45 % para os grãos a base de água.
Cuidados em relação do preparo, armazenamento são fundamentais para possíveis entregas/partilhas adequadas ao consumo.
Ao lado segue o processamento do kefir a partir de diferentes substratos.
Muitos relatos de usuários de kefir apontam os benefícios da bebida.
Para a Engenheira de Alimentos Kátia Oliveira de Deus o kefir a experiência é fantástica e já está agregando o produto a outras receitas.
Veja o depoimento dela:
“Meu nome é Kátia Oliveira de Deus, sou Engenheira de Alimentos e tenho 43 anos. Meu primeiro contato com o Kefir, foi há uns 6 anos atrás (2014), onde lendo sobre alimentos que ajudam na melhoria de rosácea (a qual sou acometida), li sobre o Kefir e pesquisei pela internet até chegar numa comunidade do Facebook, onde tinha pessoas que doavam os lactobacilos e pedi a uma dessas pessoas. Gentilmente a pessoa me enviou. Veio numa carta de correio do interior de São Paulo até Goiânia, onde moro. Chegou bem lacradinho seco, envolto no leite em pó. E com uma cartinha dizendo o passo-a-passo de como cultivar. Fiz como indicado e comecei a fazer uso. O sabor de nada lembra o iogurte (que foi a primeira coisa que pensei que poderia parecer), e como me havia sido indicado de trocar o leite todo dia e na quantidade de um litro por troca, logo todos da casa se enjoaram de tomar kefir e eu também. Mas, gostava muito saciava e ajudava muito a funcionar bem o intestino, não soltava, mas deixa regulado. E parei de fazer e perdi a cultura. Em 2019 voltei a ouvir falar do Kefir e de sus benefícios e busquei alguém para me doar os lactobacilos e consegui de uma vizinha. Dessa vez eu fazia menos quantidade e deixava fermentar de 48 a 72 horas, pois meu objetivo era o consumo total do açúcar do leite, pois estava fazendo dieta cetogênica e como não queria ficar sem o leite, usei desse artifício. Muito boa a experiência, passei a usar em bolos, vitaminas, tomava puro e me acostumei bastante. Mas sempre dá uma enjoada, parei de tomar e congelei meus lactobacilos e sempre volto quando me dá vontade. É um excelente alimento se conseguir tomar regularmente se vê os benefícios sim”.
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Esta publicação faz parte da série Microrganismo em Alimentos presente no Episódio 01 – Microrganismos Benéficos.
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