São prejudiciais à saúde podendo causar doenças em quem os consome.
Você já se sentiu mal após consumir algum alimento?
Dores de cabeça, dores abdominais, náuseas, vômitos, febre, diarreias, dentre outros. Estes são alguns sintomas mais comuns das doenças transmitidas por alimentos as chamadas DTAs. Em alguns casos as DTAs são capazes de provocarem efeitos mais graves como desidratação severa, diarréia sanguinolenta ou muitas vezes podendo levar o indivíduo à morte.
Idoso, gestantes, crianças e pessoas com saúde debilitada são mais suscetíveis, ficando doentes com maior frequência ou até apresentando quadros mais graves. Dependendo da contaminação os sintomas na vítima pode aparecer em questões de horas ou até mesmo no decorrer de alguns dias. Esta ocorrência tardia é um fator que dificulta o processo de investigação e a designação do alimento responsável pelo fato.
Deste modo, quando ocorrem situações como esta temos a ação de microrganismos patogênicos.
Os microrganismos patogênicos são capazes de propiciarem doenças ao consumidor. Diferentemente dos deteriorantes que afetam a qualidade dos alimentos, os microrganismos patogênicos não alteram visivelmente a estrutura do alimento.
Falhas na manipulação e preparo dos alimentos, seja na inserção de temperaturas adequadas, armazenagem e ou distribuição, pode permitir o acesso do microrganismo ao alimento, iniciando assim o seu desenvolvimento.
A indústria já adota procedimentos que evitam a contaminação dos alimentos. Com o Sistema de Gestão da Segurança dos Alimentos busca-se a produção de alimentos seguros. Contudo, em serviços de alimentação nem todos locais apresentam os cuidados mínimos de qualidade. Grande parte dos segmentos de alimentação designados neste grupo como: bares, restaurantes, ambulantes, mercados, confeitarias, padarias, fruteiras, locais de evento, entre outros não apresentam nem as Boas Práticas Implantadas. Segundo a RDC 2016/2004, os serviços de alimentação devem apresentar o padrão mínimo de qualidade que sãos as Boas Práticas de Fabricação implantadas em seus estabelecimentos.
Como funciona na realidade? Poucos tem estes cuidados.
Bom, com a Pandemia da COVID-19 você já pode ter uma noção de como andava a situação. Se o local já apresentasse as Boas Práticas Implantadas, grande parte das solicitações não seriam uma exigência de cobrança, com o surgimento da Pandemia, uma vez que os trabalhadores já estariam acostumados com estas regras, como higienizar frequentemente as mãos, higienizar hortifrutigranjeiros, não falar em cima dos alimentos, monitorar a temperatura dos alimentos e equipamentos, não entrar na cozinha portando roupa externa e não o uniforme, bem como não utilizar celulares na área de manipulação, etc.
Mas afinal onde devo comer?
Verifique sempre se o local de consumo é registrado contendo alvará sanitário. O alvará atualizado indica conformidade com a fiscalização, mas não se reprima caso veja algum erro sendo exercidos nestes locais.
Cada estabelecimento deve privar pela saúde do consumidor e você cliente é o responsável pelo funcionamento daquele local. Pense nisso!
Então, conte para nós se você já se sentiu mal consumindo algum alimento.
Não esqueça de compartilhar com os amigos e familiares e de nos marcar #alimentosemeioambienteblog
Comments